Rabdomiólise pelo Exercício Físico

A rabdomiólise é a morte aguda das fibras musculares e pode ser causada pelo exercício físico. Ocorre quando há contração muscular excessiva, gerando uma isquemia (falta oxigenação às células musculares) em alguns exercícios principalmente nos de alta intensidade, nos de maior duração e nos do tipo excêntricos. 

Em geral, as toxinas liberadas pela agressão ao músculo não conseguem ser filtradas pelo rim, levando a alteração da função renal e até a insuficiência renal.

Outras causas de rabdomiólise :

  • Medicações como estatinas, anabolizantes, estimulantes (efedrina, dimetilamina, cafeína)
  • Doença faliciforme, miopatias e doenças metabólicas
  • Infecções
  • Drogas como álcool, cocaína, êxtase
  • Picada por cobra
  • Traumas

O que se sente?

  • Dor muscular, fraqueza, urina escurecida
  • Outros sinais: febre, mal estar, náuseas, confusão, agitação, diminuição do volume urinário.

Como é feito o diagnóstico?

Além das queixas e dos sinais do paciente, alguns exames de sangue e de urina podem alterar-se. A enzima muscular CPK (creatinofosfoquinase) pode apresentar valores de até 5 a 10 vezes maior o valor de referência. Outros exames de sangue podem estar alterados como ácido úrico, potássio, creatinina, uréia, transaminases (TGO e TGP) e  desidrogenase lática. No exame de urina, a mioglobina pode estar aumentada.

Como é o tratamento?

Repouso, bom sono, a hidratação deverá ser feita por via endovenosa,  em alguns casos mais graves o paciente pode evoluir para insuficiência renal, e nesse caso é necessário fazer hemodiálise.

Quando há o retorno ao esporte?

O paciente deve estar sem sintomas e com exames laboratoriais normais. A partir daí iniciará com exercícios leves e progressão supervisionada pelo professor de Educação Física.

Como prevenir a rabomiólise?

  • A programação de treinos de ver ser feita por profissional qualificado para promover aumento gradual e contínuo dos exercícios
  • Hidratação e recuperação adequadas
  • Não fazer uso de medicações sem prescrição médica
  • Cuidado com os estimulantes
  • Não fazer uso de drogas e anabolizantes

 

Dra. Natália Mendes Guardieiro
Médica do Esporte e Nutróloga
Clínica Move

Você sabia que o Pilates pode contribuir na melhora da performance de um atleta?

Alguns benefícios são claramente adquiridos com a prática do Pilates, tais como:

  • Melhora a precisão do movimento e a estabilização do Powerhouse (conjunto de grupos musculares do tronco e quadris). Isso possibilita que o atleta realize movimentos complexos, como golpes ou dribles, com menor gasto energético e menor risco de lesão (tanto nos treinos quanto em competições).
  • Fortalece o seu corpo como um todo e de forma funcional – ou seja, promove fortalecimento muscular com movimentos similares da modalidade esportiva específica.
  • Melhora o alongamento das fibras musculares e a mobilidade (flexibilidade) das articulações. Alguns estudos mostram que um número considerável de lesões ocorrem quando o músculo encontra-se contraturado. Assim, manter o músculo bem alongado e relaxado é também de suma importância para a saúde da fibra muscular.

Quem pratica Pilates ainda se beneficia com:

  • melhora da respiração e oxigenação dos tecidos
  • melhora a postura
  • melhora da coordenação motora e propriocepção
  • aumento da resistência muscular isométrica
  • prevenção de dores de coluna
  • prevenção de lesões ostemioarticulares

Por isso o Pilates é uma ferramenta diferenciada para ser introduzida na sua rotina e potencializar seu treino.

Joseph Pilates, fundador da técnica, desenvolveu seus exercícios com fortes influencias das posturas do Yoga, movimentos do Ballet e do Boxe. Estipulou 06 princípios que devem estar sempre presentes na execução de todos os exercícios: Concentração, Controle, Precisão, Centralização, Respiração e Movimento Fluido. Os movimentos – tanto nos aparelhos específicos ou no solo – devem ser realizados de forma contínua e sempre associados à respiração, promovendo alongamento e fortalecimento.

Inicie a prática com exercícios de baixa complexidade e não se esqueça dos 06 princípios acima citados – nada de pressa. A evolução para exercícios de média complexidade e alta complexidade devem ocorrer de forma gradativa e desafiadora, mas sempre respeitando os limites do seu corpo.

Procure um profissional capacitado e habilitado para instrui-lo corretamente.
Bom treino!

Kamyla Costa
Fisioterapeuta da Clínica Move

Intestino e saúde

O intestino é um órgão que, em pouco tempo, passou de relegado a segundo plano para o queridinho dos pesquisadores. Isso por que, além de digestão, absorção e excreção dos alimentos, ele tem muitas outras funções interessantes.

Nosso intestino, um tubo cujo comprimento varia de 4,5 a 6 metros, é morada de uma comunidade enorme de microrganismos, sobretudo bactérias. Calma, não se assuste, refiro-me às bactérias intestinais, benéficas, que vivem conosco em mutualismo. Ou seja, elas nos ajudam, nos as ajudamos.  

Recentemente, o papel dessas bactérias intestinais ganhou uma nova luz. Sabíamos que elas auxiliam na digestão dos carboidratos não-digeríveis presentes nos vegetais produzindo, a  partir deles, os chamados ácidos graxos de cadeia curta. Esses compostos servem de combustível para bactérias que fazem fermentação no cólon.

O que é relativamente novo é que essas mesmas bactérias são capazes de produzir neurotransmissores como serotonina, seu precursor, o triptofano, o hormônio cortisol, e vários outros. Há indícios de que um desequilíbrio nessa comunidade poderia estar relacionado a quadros de distúrbios do humor, doenças do fígado, hipercolesterolemia, entre outros. Ainda são evidências em animais; em humanos, é mais difícil verificar esses fenômenos. Precisaremos de tempo para que a Ciência faça o seu trabalho.

Entretanto, vale a pena investir no equilíbrio desse órgão, com uma alimentação rica em fibras, em bioflavonóides (pigmentos contidos nos vegetais com ação antioxidante) e quiçá, com uso de alguns complementos como os simbióticos, que fornecem alguns tipos de bactérias  e as fibras para seu crescimento. Além disso, o exercício físico moderado também parece contribuir para aumentar a diversidade dessas bactérias no intestino.

Então, está esperando o que para levar uma vida mais saudável?

Patrícia L. Campos-Ferraz, PhD
Nutricionista da Clínica Move

Reabilitação de Dores Crônicas

A Dores Crônicas são decorrentes de meses ou anos de sobrecarga muscular ou articular. Elas podem estar relacionadas a posturas inadequadas e/ou movimentos repetitivos ou errados.

A reabilitação deve ser focada em resolver a causa da dor e não apenas tratar os sintomas. É importante  que o  fisioterapeuta faça uma  avaliação individual e pormenorizada de seu paciente com o objetivo de  detectar qualquer alteração no exame físico que possa estar relacionada ao quadro de dor. Dessa forma, se estabelece o tratamento de forma que um novo padrão postural e de movimento seja implementado, e consequentemente, os fatores de sobrecarga no cotidiano e nas atividades físicas possam ser eliminados.

Para o aprendizado desta nova consciência corporal, a reabilitação tem que ser estruturada respeitando as características corporais de cada indivíduo, as tarefas que realiza no seu cotidiano, e a atividade física ou esporte que realiza.

Dessa forma conseguimos a resolução do quadro doloroso, e mais que isso, diminuímos a chance do retorno da dor.

Pedro Angrisani
Fisioterapeuta Clínica Move

Você sabe o que é a síndrome do trânsito intestinal rápido do maratonista?



Também conhecida no meio do esporte como  “diarreia do corredor”. Esse quadro se  caracteriza por movimentos intestinais acelerados e frequentes, com ou sem dor,  durante ou imediatamente após uma corrida, levando a episódios rápidos de evacuação. A diarreia do corredor é mais comum em atletas  de longa distância e pode impactar na performance e impedir a finalização de uma competição.

Provavelmente são vários os  fatores que contribuem para o desencadeamento dessa síndrome, entre eles:

(1) uma isquemia nas alças intestinais com edema de mucosa e produção de toxinas, em decorrência do desvio do fluxo sanguíneo abdominal para os músculos, pulmão e coração; 

(2) o deslocamento mecânico dos órgãos dentro do abdome  e a vibração da parede abdominal com o impacto provocado pelo movimento repetido da corrida;

(3) alterações na secreção habitual dos hormônios intestinais;

(4) determinados suplementos e carbohidrato

(5) ansiedade e estresse pré-corrida.

O que está claro é que o alimento se move mais rapidamente no intestino dos atletas em treinamento.

Algumas medidas simples já  podem ajudar a prevenir a diarreia do corredor como limitar a ingestão de alimentos  ricos em fibra, como feijão, farelo, frutas e salada pelo  menos um dia antes de correr, bem como limitar a cafeina e alimentos ricos em gordura.  É importante descobrir também se o corredor tem algum grau de intolerância a lactose.

Mas se sugestões  como essas não ajudarem, consulte um médico para uma realizar investigação mais detalhada sobre os fatores provocadores da síndrome e receber  orientações sobre as medidas ou medicamentos necessários para evita-la.

Dra. Fernanda Lima
Reumatologista e Médica do Esporte da Clínica Move



Meu filho está crescendo adequadamente?

O crescimento do ser humano acontece em velocidades e ritmos diferentes durante as fases da vida, e para cada idade há uma faixa de normalidade e não uma altura ideal. Geralmente, os filhos atingem alturas semelhantes ao de seus pais, por isso cada criança tem um potencial de crescimento particular que deve ser reconhecido e respeitado.

O potencial genético de crescimento da criança é avaliado através do cálculo da estatura alvo, a partir da estatura dos pais. A estatura final pode variar 8cm pra mais ou para menos dessa altura alvo, denominado canal familiar.
Durante a vida uterina, a velocidade de crescimento varia de acordo com a idade gestacional. Doenças genéticas ou alterações ambientais e placentárias podem determinar restrições no crescimento intrauterino, levando ao nascimento de crianças pequenas para a idade gestacional; isso pode influenciar no crescimento pós-natal e na estatura final.

A partir do nascimento, o hormônio do crescimento, chamado GH (Grownth Hormone), passa a ter papel primordial no crescimento da criança. Nos primeiros 3 anos de vida elas tendem a apresentar crescimento variável com intuito de alcançar o percentil de crescimento do seu canal familiar, por isso é importante avaliar em qual percentil de crescimento a criança se encontra ao fim do 3o ano e se está compatível com o seu canal familiar.

No primeiro ano de vida as crianças crescem em média 25cm; no segundo, 12cm; no terceiro 8cm e após o 3o ano, ocorre uma redução gradual da velocidade de crescimento até atingir um patamar de 4 a 6cm ao ano. Quando a criança está prestes a entrar no estirão da puberdade pode haver uma desaceleração ainda maior do crescimento, causando apreensão dos pais. Na puberdade, a criança passa por um período de 2 anos de crescimento acelerado (8 a 12cm ao ano), chamado de estirão puberal. A idade óssea é o grande preditor de crescimento e deve ser avaliada sempre que houver dúvidas quanto ao crescimento e desenvolvimento. Após o estirão puberal a criança passa a crescer muito lentamente até atingir sua estatura final, que ocorre com a idade óssea de 16 anos nas meninas e de 18 anos nos meninos.

De um modo geral, deve-se investigar déficit de crescimento em casos de:

  • Crianças com estatura muito abaixo do esperado para idade e sexo (abaixo do percentil 2,5)
  • Crianças que apresentam queda no percentil da altura após os 3 anos de idade ou velocidade de crescimento muito abaixo do esperado para idade e sexo
  • Crianças com altura incompatível com o canal familiar.

Na maioria das vezes a baixa estatura ocorre devido seu canal familiar (pais baixos) ou por ter um crescimento mais lento (nesses casos a idade óssea também está atrasada e compatível com a estatura). Nessas situações, geralmente apenas se acompanha o crescimento, pois essas crianças atingirão sua estatura alvo. A garantia de uma alimentação variada e balanceada, sono em duração e horários adequados (mínimo 8 horas por noite), atividade física regular e exposição solar para produção de vitamina D são essenciais para o crescimento adequado das crianças.

Todas as crianças devem ser acompanhadas periodicamente quanto à sua curva de crescimento pelo pediatra. Os pais devem ficar atentos a sinais de alterações comportamentais, aparecimento precoce de caracteres sexuais ( Diversas doenças metabólicas e hormonais podem afetar o crescimento infantil como hipotireoidismo, obesidade, erros alimentares, puberdade precoce, síndromes genéticas, doenças crônicas e uso de medicações. O diagnóstico precoce possibilita um melhor resultado, e quando a investigação mostra que a baixa estatura resulta de alguma doença, ela deve ser tratada.

O tratamento consiste na correção das doenças de bases e na reposição do GH em casos selecionados. É sempre importante a avaliação do pediatra e de um endocrinologista na investigação e tratamento dessas crianças e adolescentes!

Dra. Mirela Miranda
Endocrinologista da Clínica Move

Workshops: Invista em Conhecimento

Aspectos Neurológicos Aplicados à Prática Ortopédica

Curso teórico-prático que abordará de forma funcional como o entendimento e aplicabilidade dos conceitos neurológicos influenciam de forma benéfica o tratamento dos pacientes com queixas musculoesqueléticas. O curso tem como foco mostrar como os aspectos de controle motor, deixados de lado no manejo de pacientes ortopédicos, possuem fundamental importância para a melhora destes pacientes.

Público – alvo: Fisioterapeutas, pós-graduandos e graduandos
Mínimo: 10 pessoas
Máximo: 20 pessoas

Programação

14/04 – Sábado

7h30 –  8h – Recepção
8h00 – 8h15 – Introdução
8h15 –  10h15 – Controle Motor Aplicado à ortopedia
10h15 – 10h30 – Pausa
10h30 – 12h30 – Controle Motor Aplicado à ortopedia
12h30 – 14h – Almoço
14h00 – 16h – Integração Sensorial e sua implicação terapêutica / aspectos do sistema somatos sensorial e a prática clínica
16h00 – 16h15 – Pausa
16h15 – 18h – Integração Sensorial e sua implicação terapêutica / aspectos do sistema vestibular e a prática clínica

15/04 – Domingo

8h00 10h – Abordagem neurológica na prática ortopédica: exercícios e conceitos
10h00 – 10h15 – Pausa
10h15 – 12h– Abordagem neurológica na prática ortopédica: exercícios e conceitos

Valor:
Público externo: R$400,00
Estudante (graduando/ pós-graduando) e colaboradores MOVE: R$320,00

Download informações do Curso
Inscrição:
Preencha o formulário abaixo.

 

Biomecânica Funcional Aplicada a Prática Clínica

Curso teórico-prático que abordará o conceito de funcionalidade e ajudará, através do melhor entendimento sobre os princípios biomecânicos e de controle motor, a construção do raciocínio clínico para a abordagem terapêutica na reabilitação de pacientes ortopédicos.

Público – alvo: Fisioterapeutas, pós-graduandos e graduandos. Educadores físicos que trabalhem com reabilitação.
Mínimo: 10 pessoas
Máximo: 20 pessoas

Programação

02/06 – Sábado

8h30 –  9h – Recepção
9h00 – 9h15 – Introdução
9h15 –  10h15 – Exercício Funcional: definindo os conceitos
10h15 – 12h00 – Exercício Funcional x Fortalecimento: o que a literatura nos mostra
12h00 – 13h30 – Almoço
13h30 – 15h30 – Biomecânica Funcional: entendendo a causa central
15h30 – 15h45 – Pausa
15h45 – 18h – Construindo a linha de raciocínio para criação de exercícios funcionais

03/06 – Domingo

8h00  10h – Prática Clínica: tronco
10h00 – 10h15 – Pausa
10h15 – 12h– Prática Clínica: MMSS
12h00 – 13h30– Almoço
13h30 – 15h30- 
Prática Clínica: MMII

Valor:

Público externo: R$400,00
Estudante (graduando/ pós-graduando) e colaboradores MOVE: R$320,00

Ministrante: Juliana Thomé Gasparin

Fisioterapeuta graduada pelo Centro Universitário São Camilo, especialista em Reeducação Funcional da Postura e Movimento pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP e mestranda pelo Programa de Neurociências e Comportamento do Instituto de Psicologia da USP. Atuou como supervisora responsável pelos ambulatórios de Neurologia, Reumatologia, Esporte, Urofuncional e Gastroenterologia dos cursos de especialização em fisioterapia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, sendo responsável pelas atividades acadêmcas vinculadas aos seus ambulatórios e aos cursos de Reeducação Funcional da Postura e Movimento, Gerontologia e Saúde da Mulher. Também atuou como supervisora da Liga de Reeducação Funcional da Postura e Movimento do HCFMUSP. Atualmente trabalha com avaliação biomecânica funcional e atendimento clínico de pacientes com queixas musculoesqueléticas.

*Valor promocional para os dois workshops:

Público externo: R$600,00
Estudante (graduando/ pós-graduando) e colaboradores MOVE: R$500,00

Faça aqui o download das informações completas do Curso


Inscrição: 
Preencha o formulário abaixo

    Para que a inscrição seja efetuada é necessário preencher este formulário e enviar o comprovate do depóstio bancário para o e-mail: leo.maio@move.med.br. Caso seja estudante, anexar junto ao e-mail o comprovante:

    DADOS PARA O DEPÓSITO
    Apgar Serviços Médicos
    CPNJ: 01.804.612/0001-08
    Itaú | Agência: 0183 | Conta Corrente: 80461-6

    Nome Completo (obrigatório)

    CPF (Obrigatório)

    E-mail (obrigatório)

    Celular

    Incrição Para:

    Aspectos Neurológicos Aplicados à Prática OrtopédicaBiomecânica Funcional Aplicada a Prática ClínicaAmbos

    Nível de Estudo:

    Estudante (graduação) FisioterapiaEstudante (pós-graduação) FisioterapiaFisioterapeutaEducador FísicoEstudante (graduação) Educação FísicaEstudante (pós- graduação) Educação Física

    Descreva brevemente qual sua área de atuação e quais pacientes/caso costuma atender (idoso, adulto, atleta ...)

    Como ficou sabendo do Workshop?

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    Reeducação Postural Global (RPG)

    A Reeducação Postural Global (RPG) pode corrigir ou reduzir  desvios posturais, que em alguns casos geram muita dor e prejudicam o dia-a-dia do indivíduo.

    A coluna vertebral divide-se em 4 regiões: cervical, composta de 7 vértebras; torácica, composta de 12 vértebras; lombar, composta de 5 vértebras e uma peça final chamada sacro-coccígea, .

    Além disso, a coluna vertebral apresenta curvaturas fisiológicas (curvaturas consideradas normais) mas, por causa de maus hábitos posturais essas mesmas curvas podem sofrer desvios causadores de dores nas costas.

    Posturas incorretas da coluna vertebral no trabalho, nas atividades de vida diária ou durante a prática de atividade física que acabam sobrecarregando outras regiões do corpo como ombros, braços, quadris, joelhos e pés. Isso ocorre porque o corpo, diante de um desequilíbrio postural, busca compensações para manter o indivíduo em equilíbrio o que gera contraturas musculares e diminuição de flexibilidade, e consequentemente dor.

    A RPG é uma técnica que oferece ótimos resultados para tratar dores tanto na região lombar, quanto na região cervical. A principal característica dessa técnica é oferecer ao paciente uma maior consciência corporal e  manter uma postura alinhada durante as suas atividades do dia-a-dia, além de ganhar alongamento e tonicidade em seus músculos.

    Fisioterapeuta Daniela Mayumi
    Clinica Move

    Fitas Coloridas coladas pelo corpo? Para que servem?

    Se você aprecia esportes já deve ter observado essas fitas em muitos atletas.

    Essa técnica foi criada no Japão há 25 anos e consiste no uso de bandagens como forma de reabilitação de lesões musculares ou redução de edema. Essas bandagens são aplicadas nos músculos ou  nas articulações, sem limitar a amplitude de movimento.

    Os objetivos são:

    • reduzir a dor e a inflamação
    • relaxar os músculos fadigados pelo uso excessivo
    • dar suporte muscular em movimentos utilizados com freqüência, o que no caso dos atletas , contribui com uma melhora no desempenho.

    É indicada para:

    • desequilíbrios ou instabilidades dos ombros, cotovelos, joelhos e tornozelos
    • entorses, fascíte plantar, epicondilite
    • lombalgia

    A bandagem possui propriedades elásticas com capacidade de extensão em apenas um sentido longitudinal, tem espessura similar à pele humana, possui poros, permitindo a respiração da pele, podendo ser usada por vários dias.

    Apesar das pesquisas científicas não evidenciarem benefícios com a utilização da bandagem, os atletas recreativos e competitivos referem melhora da dor e maior estabilidade articular durante as atividades esportivas.

    Fernanda Lemucchi
    Fisioterapeuta Clínica Move

    Para entender sua dor é importância avaliar seu movimento

    Para entender sua dor é de extrema importância avaliar seu movimento. Para explicar melhor o por quê disso, resolvi pedir a ajuda de alguns colegas e falei para eles pegarem uma garrafinha que estava no chão, não disse mais nada, apenas filmei!

     

     

    O que podemos ver, a partir das imagens, é que um mesmo movimento (neste caso, o de agachar) pode ser executado de MUITAS formas diferentes. Quer mais uma prova?! Observe algumas pessoas andando ou correndo no parque, cada uma possui um padrão. Isto acontece, pois, para o cérebro, o que importa é se você CUMPRIU A FUNÇÃO (neste caso, pegar a garrafa) e não a FORMA COMO você executou o movimento. O grande problema é que para o corpo, ou seja, para o músculo, articulação, osso (…), importa SIM a forma como executamos o movimento, pois dependendo da forma com que executamos o movimento podemos gerar mais ou menos sobrecarga para determinadas regiões do corpo.

    Como o cérebro é quem manda, mesmo gerando sobrecarga, continuamos executando os movimentos da forma que estamos acostumados. Entender e identificar estas diferenças no movimento é bem fácil quando as alterações são grandes, por exemplo, é nítido identificar a diferença do agachamento entre as mulheres e o rapaz. É fácil de identificar e corrigir. Mas, o problema é quando essas diferenças e erros são sutis e imperceptíveis para olhos menos treinados (talvez nem todos enxerguem de primeira a diferença no agachamento entre estas mulheres). Um agachamento onde o paciente começa o movimento pela flexão de tronco, quadril ou joelho vai ditar se ele vai sentir mais dor na coluna, joelho ou se conseguirá realizar normalmente. Estes detalhes são extremamente importantes de serem corrigidos, mas poucos prestam atenção nisso ou tem a capacidade de identificar. Para de fato eliminarmos a sobrecarga e, por consequência, eliminar e/ou prevenir a dor é necessário ficar atento e entender o que está acontecendo, qual a forma com que o cérebro escolheu para se movimentar e quais músculos ele está recrutando, pois estes detalhes fazem toda a diferença.

    Precisa de Ajuda?