Por que sentimos mais dor no inverno?

A ciência tem pesquisado sobre essa informação, mas ainda não há nenhuma informação conclusiva.
Uma das teorias vigentes diz que a alteração barométrica gera a expansão dos tecidos e isso leva a percepção de desconforto, dor e rigidez no aparelho locomotor.
Além disto, para tentar manter a temperatura corporal diante da exposição ao frio, a nossa tendência é contrair nossa musculatura de forma mais intensa. Isso leva a fadiga e dores musculares, em especial nos músculos do pescoço e ombros.

Um outro mecanismo gerador de dor seria o espasmo dos vasos dos braços e das pernas, para poupar a temperatura interna. O intuito desse mecanismo é mandar mais sangue para o centro do corpo, onde estão os órgãos nobres. Essa falta de circulação na periferia também gera esse desconforto, dor e rigidez nos músculos, tendões e articulações.
Por fim, o frio derruba o humor de muitas pessoas. Em pacientes com algumas doenças crônicas que geram dor, o humor mais depressivo pode amplificar a sensação de dor que essas pessoas já apresentam.
Dito isto, para evitar essas dores chatas do inverno, em especial nos pacientes com doenças reumatológicas, procure se agasalhar bem e se manter em movimento.

Dra. Fernanda R. Lima @fefarlima
Reumatologista e Médica do Esporte da Clínica Move

Uma vida saudável deve ser uma vida feliz

Para investigar quais seriam os preditores para uma vida longa e saudável, um estudo conduzido pela Universidade de Havard acompanhou 724 homens de várias origens sociais por 75 anos. Os pesquisadores coletaram todos os tipos de informações de saúde e de bem-estar mental e emocional.

Aqui vão algumas conclusões do estudo:

– A felicidade é um dos pilares para uma vida saudável.
– Comportamentos específicos estão associados a maiores níveis de felicidade. Um deles é focar no que traz bem-estar. (Quais atividades te deixam feliz e o que te impede de realizá-las? Pense na sua infância. O que você gostava quando era mais jovem? Tente voltar a essas atividades que trazem alegria.

Mas a descoberta surpreendente foi que: nossos relacionamentos e o quão felizes somos neles tem uma influência poderosa em nossa saúde. Cuidar do corpo é importante, mas cuidar dos relacionamentos também é uma forma de cuidar de si mesmo. Bons relacionamentos, mais do que dinheiro ou fama, são o que mantém as pessoas felizes por toda a vida, revelou o estudo. Esses laços protegem as pessoas dos descontentamentos da vida, ajudam a retardar o declínio mental e físico e são melhores preditores de uma vida longa e feliz do que a classe social, o QI ou mesmo os genes. “A conexão pessoal cria estimulação mental e emocional, que são impulsionadores automáticos do humor, enquanto o isolamento destrói o humor”, diz um dos pesquisadores.

E isso não está relacionado ao fato de ser casado ou não ou à quantidade de amigos que o indivíduo tem, está relacionado à qualidade dessas relações. Então, devemos nos concentrar em relacionamentos positivos e deixar para trás as pessoas negativas em nossas vidas, ou pelo menos minimizar suas interações com elas.

Então a mensagem final é: mantenha-se conectado com o que e, sobretudo, com quem te faz bem e feliz 😉

Dra. Mirela Miranda @dra.mirelamiranda
Endocrinologista da Clínica Move

 

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