• Mantenha um bom controle glicêmico: Tome regularmente suas medicações (se faz uso de pioglitazona, converse com seu endocrinologista). Faça um controle mais rigoroso da glicemia em domicílio e comunique seu médico sobre variações para que ajustes no tratamento sejam feitos rapidamente. Mantenha uma dieta balanceada, com alimentos in natura, nutritivos e com baixo índice glicêmico (frutas, legumes, cereais integrais…) e mantenha-se ativo (tente manter uma rotina de exercícios físicos em casa). Hidrate-se bem, tenha boa noite de sono de 7 a 8h e evite estresse emocional. Assim você evita grandes variações glicêmicas e mantém sua imunidade forte.
• Mantenha sua carteira de vacinação em dia, sobretudo a vacina contra influenza que deve ser anual e contra pneumococo que deve ser uma a duas doses a depender da idade. Consulte seu endocrinologista. A presença de infecções secundárias junto a Covid-19 também aumenta gravidade.
• Se faz uso de inibidores de enzima conversora de angiotensina (iECA) e os bloqueadores de receptores de angiotensina (BRA), não suspenda por conta própria. O beneficio a longo prazo dessas medicações parece superar o malefício em relação a infecção pelo COVID-19. Converse com seu médico.
• A Sociedade Brasileira de Diabetes não recomenda a compra para estoque de insumos para diabetes tais como insulinas, canetas, cateteres ou cânulas de bomba pelo receio de falta de materiais justificado por alguns pacientes.
• Também não há recomendação de qualquer tratamento para “aumentar a imunidade”, como infusão endovenosa de “soros vitaminados”. Em caso de qualquer dúvida, contate seu médico de confiança.
• Respeite as orientações para inibir a propagação do vírus: evite aglomerações, lave as mãos com frequência, use álcool gel quando lavar não for possível, não compartilhe utensílios domésticos e de uso pessoal, mantenha o distanciamento social.
• Em caso de sintomas suspeitos, contate seu médico o quanto antes. A grande maioria dos casos poderá ser manejada em casa, mantendo as medicações para o diabetes, hidratação adequada, repouso e controle rigoroso da glicemia. É possível que na vigência de infecção seja necessário o ajuste das medicações para melhor controle do diabetes. Pacientes com diabetes tipo 1 devem estar especialmente atentos ao risco de cetoacidose em situações de infecção. Em caso de sintomas respiratórios graves como falta de ar, procure atendimento de urgência e comunique prontamente sua condição clínica de diabético.
Em caso de quaisquer dúvida, procure um endocrinologista de confiança!
Dra. Mirela Miranda
Endocrinologista da Clínica Move