Intestino e saúde

O intestino é um órgão que, em pouco tempo, passou de relegado a segundo plano para o queridinho dos pesquisadores. Isso por que, além de digestão, absorção e excreção dos alimentos, ele tem muitas outras funções interessantes.

Nosso intestino, um tubo cujo comprimento varia de 4,5 a 6 metros, é morada de uma comunidade enorme de microrganismos, sobretudo bactérias. Calma, não se assuste, refiro-me às bactérias intestinais, benéficas, que vivem conosco em mutualismo. Ou seja, elas nos ajudam, nos as ajudamos.  

Recentemente, o papel dessas bactérias intestinais ganhou uma nova luz. Sabíamos que elas auxiliam na digestão dos carboidratos não-digeríveis presentes nos vegetais produzindo, a  partir deles, os chamados ácidos graxos de cadeia curta. Esses compostos servem de combustível para bactérias que fazem fermentação no cólon.

O que é relativamente novo é que essas mesmas bactérias são capazes de produzir neurotransmissores como serotonina, seu precursor, o triptofano, o hormônio cortisol, e vários outros. Há indícios de que um desequilíbrio nessa comunidade poderia estar relacionado a quadros de distúrbios do humor, doenças do fígado, hipercolesterolemia, entre outros. Ainda são evidências em animais; em humanos, é mais difícil verificar esses fenômenos. Precisaremos de tempo para que a Ciência faça o seu trabalho.

Entretanto, vale a pena investir no equilíbrio desse órgão, com uma alimentação rica em fibras, em bioflavonóides (pigmentos contidos nos vegetais com ação antioxidante) e quiçá, com uso de alguns complementos como os simbióticos, que fornecem alguns tipos de bactérias  e as fibras para seu crescimento. Além disso, o exercício físico moderado também parece contribuir para aumentar a diversidade dessas bactérias no intestino.

Então, está esperando o que para levar uma vida mais saudável?

Patrícia L. Campos-Ferraz, PhD
Nutricionista da Clínica Move

Reabilitação de Dores Crônicas

A Dores Crônicas são decorrentes de meses ou anos de sobrecarga muscular ou articular. Elas podem estar relacionadas a posturas inadequadas e/ou movimentos repetitivos ou errados.

A reabilitação deve ser focada em resolver a causa da dor e não apenas tratar os sintomas. É importante  que o  fisioterapeuta faça uma  avaliação individual e pormenorizada de seu paciente com o objetivo de  detectar qualquer alteração no exame físico que possa estar relacionada ao quadro de dor. Dessa forma, se estabelece o tratamento de forma que um novo padrão postural e de movimento seja implementado, e consequentemente, os fatores de sobrecarga no cotidiano e nas atividades físicas possam ser eliminados.

Para o aprendizado desta nova consciência corporal, a reabilitação tem que ser estruturada respeitando as características corporais de cada indivíduo, as tarefas que realiza no seu cotidiano, e a atividade física ou esporte que realiza.

Dessa forma conseguimos a resolução do quadro doloroso, e mais que isso, diminuímos a chance do retorno da dor.

Pedro Angrisani
Fisioterapeuta Clínica Move

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