Crianças com Artrite devem fazer Exercícios Físicos

As crianças com artrite idiopática juvenil, lúpus eritematoso sistêmico juvenil, dermatomiosite juvenil, fibromialgia juvenil e outras dores difusas crônicas, muitas vezes são retiradas das aulas de Educação Física e são desencorajadas a fazerem exercícios físicos e esportes.

Os Pais e Professores tomam essa atitude, por acharem que a doença possa piorar ou por medo que as crianças se machuquem. Essa atitude acaba levando a um círculo vicioso onde a criança fica mais inativa, aumentam os riscos de obesidade, aumentam o nível de colesterol, a intolerância a glicose e principalmente isolamento social e depressão.

A prática de exercícios físicos e esportes são medidas terapêuticas de suma relevância, consideradas tratamento de primeira escolha e que devem ser prescritas assim que os pacientes saírem da fase aguda da doença.

Dessa forma, as prescrições de exercícios físicos para esses pacientes têm revelado um grande potencial terapêutico promovendo melhora das capacidades aeróbias e respiratórias, maior força muscular, massa óssea e equilíbrio, diminuição da porcentagem de gordura corporal, melhora do cansaço, qualidade de vida, sono e autoestima.

Dra. Ana Lucia de Sá Pinto
Pediatra e Médica do Exercício e Esporte
Clínica Move

Os benefícios na osteoartrite de joelho do treinamento de resistência com o método de oclusão vascular

Foi publicado na Revista Medicine & Science in Sports & Exercise, a mais importante revista de Medicina do Esporte, um artigo elaborado pelo Professor de Educação Física da Clínica Move, Rodrigo Ferraz e pela Pediatra e Médica do Esporte Dra. Ana Lúcia de Sá Pinto. O artigo trata dos benefícios na osteoartrite de joelho do treinamento de resistência com o método de oclusão vascular. Clique no link a seguir e e leia o artigo no site da revista https://goo.gl/W2g1J5 ou clique aqui e baixe o PDF com o texto completo.

O que é o ligamento cruzado anterior?

O Ligamento Cruzado Anterior – LCA

Um dos quatro principais ligamentos do joelho que conecta a tíbia ( um dos ossos da perna) com o fêmur ( osso da coxa). Sua posição tem orientação diagonal na região interna da articulação e tem como principal função manter a estabilidade (firmeza) do joelho. Ele não permite que a tíbia venha para frente em relação ao fêmur e também evita que o joelho tenha movimentos estacionais evitando os entorses de joelho, e potenciais lesões. Dentro desse mesmo compartimento temos ainda estruturas importantes como os meniscos e a cartilagem articular que também tem como papel estabilizar o joelho. Portanto, quanto menos lesões associadas com o LCA melhor a função geral da articulação e prognóstico.

As lesões do LCA são comuns em esportes com mudança de direção como futebol, basquete, handebol e Rugby. Nem sempre as lesões são com contato ( quando um atleta sofre um empurrão ou é deslocado), pelo contrario na maioria das vezes o atleta ou esportista está sozinho em movimento de mudança de direção, saltando ou aterrissando. O prognóstico de lesões parciais é favorável, apesar de alguns casos o sujeito poder sentir sintomas durante o esporte ou até mesmo no dia a dia. Já as lesões totais não tem um prognóstico muito favorável, apesar de termos registros e novos estudos onde alguns atletas não são tão dependentes desse ligamento.

Em resumo esse tipo de lesão varia muito de caso a caso precisando ser avaliado por profissionais capacitados e ou melhor, por uma equipe que possa discutir cada detalhe no sentido de devolver as capacidades e funções para o bom desempenho das atividades esportivas. Deve-se ter por objetivo minimizar os riscos e aumentar os benefícios para a saúde geral do paciente. Devemos levar em consideração questões como o grau de solicitação dos esportes praticados e o nível que se quer atingir – nível competitivo desejado.

Felipe Hardt
Medico do Esporte da Clínica Move

Precisa de Ajuda?